noite veloz
Ela, bonita
de um jeito
que ninguém
explica:
corpo que
só se decifra
na agudeza
da língua
molhada;
de um jeito
que ninguém
explica:
corpo que
só se decifra
na agudeza
da língua
molhada;
sangue, dilúvio
epidérmico sob
os lábios de cereja;
um gole quente
de cerveja:
doce e amarga,
a madrugada
fria;
nas ruas escuras,
mia um gato;
o amor sempre
veloz: amanhã,
mais um dia de
trabalho.
1 Comments:
musica "cupido" de quem?
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