Própolis com açúcar
Lá no fundo
de um mundo paralelo,
- longe de qualquer pensamento ou epistemologia -
o silêncio incendeia
a madrugada
fria: incenso,
cigarro, dois
corpos em
atrito.
Passa a brisa
entre os prédios
de Londrina:
cheiro de menta,
cimento, cravo
e melancia.
Dois poços de mel me
encaram: dissolvo-os
sob a língua molhada
- e o resto do mundo
se apaga enquanto
mordo pedrinhas
de própolis com
açúcar.
de um mundo paralelo,
- longe de qualquer pensamento ou epistemologia -
o silêncio incendeia
a madrugada
fria: incenso,
cigarro, dois
corpos em
atrito.
Passa a brisa
entre os prédios
de Londrina:
cheiro de menta,
cimento, cravo
e melancia.
Dois poços de mel me
encaram: dissolvo-os
sob a língua molhada
- e o resto do mundo
se apaga enquanto
mordo pedrinhas
de própolis com
açúcar.
1 Comments:
Absurdo.
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