11.3.08

Própolis com açúcar

Lá no fundo
de um mundo paralelo,

- longe de qualquer pensamento ou epistemologia -

o silêncio incendeia
a madrugada
fria: incenso,
cigarro, dois
corpos em
atrito.

Passa a brisa
entre os prédios
de Londrina:
cheiro de menta,
cimento, cravo
e melancia.

Dois poços de mel me
encaram: dissolvo-os
sob a língua molhada
- e o resto do mundo
se apaga enquanto
mordo pedrinhas
de própolis com
açúcar.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Absurdo.

10:18 da tarde  

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