Buscar a solidão, um inferno
subterrâneo
onde o pecado não é culpa,
onde o vento triste é
teu amigo;
levar o dia ao EXTREMO,
respirar nos pulmões
sem medo do cheiro
sem medo do cheio
enchê-lo de mundo,
subir no mundo pelas narinas.
Ferir os outros,
amar com violência,
no escuro
[o subúrbio do mundo]
Ter filhos e os abandonar à fome
colher o próprio alimento, colher
os próprios filhos na fome
e deliciar-se, mesmo que cheire a merda,
mesmo que a merda cheire
mesmo que a merda seja
mesmo que a merda beije
mesmo que o mundo ferva.
Num mundo de merda que
você controla, até você é merda.
Até a sua mão é merda.
Rir de si mesmo?
esperar por algo que nunca vem
o isto
o eu
o agora
o aí.
O mundo pode ser morto
mas não pode morrer.
Nós é que não podemos matá-lo.
Só podemos matar-nos.
Não quero voltar à infância.
Fugirei - Fugirei... Para onde?
Morrer!
Morrer!
Quem teria um sonho tão pérfido e belo?
subterrâneo
onde o pecado não é culpa,
onde o vento triste é
teu amigo;
levar o dia ao EXTREMO,
respirar nos pulmões
sem medo do cheiro
sem medo do cheio
enchê-lo de mundo,
subir no mundo pelas narinas.
Ferir os outros,
amar com violência,
no escuro
[o subúrbio do mundo]
Ter filhos e os abandonar à fome
colher o próprio alimento, colher
os próprios filhos na fome
e deliciar-se, mesmo que cheire a merda,
mesmo que a merda cheire
mesmo que a merda seja
mesmo que a merda beije
mesmo que o mundo ferva.
Num mundo de merda que
você controla, até você é merda.
Até a sua mão é merda.
Rir de si mesmo?
esperar por algo que nunca vem
o isto
o eu
o agora
o aí.
O mundo pode ser morto
mas não pode morrer.
Nós é que não podemos matá-lo.
Só podemos matar-nos.
Não quero voltar à infância.
Fugirei - Fugirei... Para onde?
Morrer!
Morrer!
Quem teria um sonho tão pérfido e belo?
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