Tio Luiz e um epitáfio
Tio Luiz
Quando você
morreu,
abandonou
o mundo
como uma
cidade
fantasma
some do
mapa:
foram-se as
entranhas,
os fluidos
as idéias, as
risadas, as doenças,
o fígado
cansado, o
sangue
encardido, a
carne frágil,
aquele jeito engraçado;
agora só restam
os ossos, essa
carcaça: gigante
e humana
cidade fantasma.
Que susto
pensar na vida
sem você, cara!
A morte vai
e te leva
e nos
deixa esse
vazio cheio
de cálcio.
Estranho. Há anos não te abraço,
mas hoje sinto tua falta. É como
perder o que não se tem, é como
tragar um cigarro apagado.
E hoje me pergunto:
“o que dizer pra alguém que já sumiu do mundo?”.
E me resta apenas este adeus no vazio,
Tio.
Quando você
morreu,
abandonou
o mundo
como uma
cidade
fantasma
some do
mapa:
foram-se as
entranhas,
os fluidos
as idéias, as
risadas, as doenças,
o fígado
cansado, o
sangue
encardido, a
carne frágil,
aquele jeito engraçado;
agora só restam
os ossos, essa
carcaça: gigante
e humana
cidade fantasma.
Que susto
pensar na vida
sem você, cara!
A morte vai
e te leva
e nos
deixa esse
vazio cheio
de cálcio.
Estranho. Há anos não te abraço,
mas hoje sinto tua falta. É como
perder o que não se tem, é como
tragar um cigarro apagado.
E hoje me pergunto:
“o que dizer pra alguém que já sumiu do mundo?”.
E me resta apenas este adeus no vazio,
Tio.
2 Comments:
Tinha esquecido que seu blog era até que interessantinho
vixe maria pinezi
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