10.1.10

Cinco centímetro de sangue
correram por
minha garganta - era um
poema empedrado
preso sobre
um trágico
desfecho BRA-rU-BingRu

Cravado no coração,
a mão dos
Deuses. A mão
de Cristo no
meu pau: amor
comunguem
arrauto-malto seu mestre
dirá quando
for a hora
e TE RECOLHERÁ = para
o inferno você
não vai

QUando eu morrer, serei dono de minha morte
e pularei para dentro de um vulcão
e de lá só saio quando
for cinzas, e vida, que a vida
é isso, o resto
é respirar
sem sentir cheiro
foder a parede
cheia
de cogumelos.

1 Comments:

Blogger Laís said...

Um dia a morte devolverá meu corpo,
minha cabeça devolverá meus pensamentos ruins
meus olhos verão a luz da perfeição
e não haverá mais tempo.

Não sei, mas me lembrei dessa estrofe enquanto lia seu poema.

9:33 da tarde  

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