Maluf, feliz aniversário de prisão!
10.9.08
1.9.08
Da alienação como modo de vida
É fácil viver de mentiras. Não dói, não machuca, não faz diferença alguma para as outras pessoas. Um dia ela vem e diz pra você "você é a única pessoa em quem eu confio"; no outro, ela conta pro teu amigo que você é um idiota. Sete mentirosos se juntam pra falar do único amigo que fala a verdade. Conclusão? Temos sete pessoas verdadeiras e um mentiroso. É assim que funciona... o bobo da corte faz tanta palhaçada que chega em casa e não consegue chorar. Quem fala a verdade é um boçal paranóico que a mamãe enfiava o dedinho no rabo. O mentiroso é um cara esperto, ele sai por aê dando pras pessoas no meio do mato às 4 da madrugada e no outro dia conta pros amigos que ficou na internet vendo vídeos no youtube porque acha que você vai julgá-lo. É assim, o mentiroso toma atitudes pra fugir do próprio julgamento. A alienação é um modo de vida. É uma maneira de ser cínico com as pessoas que você já amou. Eu te amei!? De maneira alguma... eu gosto é de cuspir no prato em que comi (eu, autor do texto, particularmente, cuspo nos que não comi). O tapa na cara é a pior das dores. Não porque o teu rosto dói, mas é nele que você sente que nada vale à pena. Porque eu prezaria por tudo isso, se você não consegue falar a verdade quando compra chicletes da esquina? Pra que ruminar tanto? É tão difícil aceitar as coisas? Eu já não sei com quem mais estou... se estou sozinho, é porque finalmente conheci alguém de verdade... mesmo que seja só um sozinho solitário encontrando - vejam só vocês, justo onde! - a verdade no espelho do banheiro. Eu não trocaria nenhuma volta ao passado por este momento.
Eu vejo todos vocês voltando pra casa com as mãos sujas de maquiagem.
Eu vejo todos vocês voltando pra casa com as mãos sujas de maquiagem.